Quem sabe o medo é a minha cruz, quem sabe o medo é a minha luz...
Quem sabe eu não estou só a tentar desesperadamente uma razão para não seguir e parar...pois tudo se passa e eu a ver.
Todos nós somos actores de cinema, tens de mudar, tens de o fazer. Quero um tempo sem mentiras, sim eu sei, a verdade é como o sol e pode cegar.
Talvez por isso algo em mim me impede de amar o sol
Faz falta a chuva o frio o vento e em tempo assim, vale ouro o teu calor.
Tenho medo de cedo anoitecer, tenho frio e temo não o ter.
O que interessa o bem sem passar o mal, o que interessa esconder o mal.
Mas que um salto de um sapato gasto eu sinto que é o fim.
E o que eu queria mesmo era sair sem olhar para trás: bato a porta e é só para avisar "não sei quando volto"...mas nem da cama sai.
Mas quem sabe se um dia acaba aqui.
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