Existências

Sou fácil de chorar, difícil de não perdoar…fácil de sorriso, difícil de me entregar.
Tenho medo de me sentir abandonada, e necessito de afectos.
E nesta época de morte e ressurreição, de dualidade de sentimentos, pus-me a pensar…
Pensei naqueles assuntos batidos, naquelas perguntas que se tornam banais…o que é a fé? Para que existe? Será que eu sou crente em alguma coisa?
E só consigo chegar a um segmento de pensamentos ainda que um pouco delineados, cada vez se tornam mais marcados…
A morte é o fim, para mim, fim na sua plenitude.
Se durante a nossa existência acreditarmos em algumas coisas que nos dêem sentido a existência, então é nisso que devemos acreditar.
Se queremos pensar que a morte não é um fim, para ficarmos menos atormentados, então é nisso que devemos acreditar.
Se acreditarmos na existência do pecado e isso for um vinculo para sermos melhores, como cidadãos do mundo, com valores, pensando, não posso fazer isto ou aquilo porque é errado, porque é um pecado então é nisso que acredito…
Pouco importa se existe pecado ou não, se pensando que sim é uma maneira de controlar guerras, desavenças…e fazer paz.
Pouco importa o que chamem ao Ser em que acreditem, se esse Ser for o mentor de tudo o que for bom e suavizar a existência.
E podes continuar a caminhar a meu lado, mesmo sem falar comigo.

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